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đŸŒ± Como a ciĂȘncia pode nos ajudar a treinar com consistĂȘncia

đŸŒ± Como a ciĂȘncia pode nos ajudar a treinar com consistĂȘncia

No Seed đŸŒ± de hoje, iremos olhar os resultados de uma pesquisa que propĂŽs que nĂłs avaliamos exercĂ­cios fĂ­sicos de forma muito negativa, e como podemos consertar isso.

Hoje falaremos sobre:

  • Tese da pesquisa: “É melhor do que parece”

  • Mas
 por quĂȘ?

  • E o que posso fazer?

Tese da pesquisa: “É melhor do que parece”

No artigo “The Invisible Benefits of Exercise” (Os benefĂ­cios escondidos do exercĂ­cio), examinou-se, atravĂ©s de quatro estudos realizados com 279 adultos, as sua avaliação inicial do quanto eles iriam gostar de se exercitar, e depois suas impressĂ”es finais depois do exercĂ­cio.

Eles notaram que as pessoas consistentemente subestimavam o quanto iriam gostar de se exercitar, estando no final do exercĂ­cio frequentemente muito mais satisfeitas do que imaginavam inicialmente, independente do tipo ou da intensidade do exercĂ­cio que fizeram.

Mas
 por quĂȘ?

Para explicar esse fenĂŽmeno, o artigo levantou a seguinte hipĂłtese: A parte inicial da rotina de exercĂ­cios tem mais peso em nosso julgamento do que o resto dela.

Para provar isso, fizeram dois testes. No primeiro, pediram para um grupo de pessoas botar seus exercĂ­cios favoritos no inĂ­cio da sua lista do dia, e outro grupo colocar seus exercĂ­cios mais odiados no inĂ­cio. O resultado foi que as pessoas com o exercĂ­cio favorito primeiro avaliaram de forma muito mais positiva o exercĂ­cio, e tiveram mais intençÔes de fazĂȘ-lo.

No outro, eles elaboraram um exercício especifico, que começavam com aquecimento leve, passava para o exercício principal, e terminava com exercício leve exatamente igual ao aquecimento. Ao pedir para um grupo de pessoas avaliar cada parte individualmente, perceberam que as pessoas avaliavam de forma mais negativa o aquecimento, mesmo sendo exatamente igual à finalização.

E o que posso fazer?

Em nosso Seed đŸŒ± sobre HĂĄbitos x Atitudes, jĂĄ elaboramos sobre como comportamentos que mudem a atitude sobre a atividade sĂŁo essenciais para aumentar as chances de fazĂȘ-la.

A tese do artigo Ă© parecida: se vocĂȘ reduzir o desprazer do inĂ­cio do exercĂ­cio, vocĂȘ terĂĄ mais chances de fazĂȘ-lo. Para isso, vocĂȘ pode tentar fazer sempre os exercĂ­cios que mais gosta primeiro, se possĂ­vel. O artigo tambĂ©m fala, no Ășltimo teste, que pensar em cada etapa do exercĂ­cio separadamente (ex.: aquecimento, braço, peito, abdominal), te faz ser mais otimista em relação a quanto vocĂȘ vai gostar de se exercitar se comparado a avaliar ele inteiro (ex.: “treinar parte superior do corpo”), pois vocĂȘ irĂĄ focar menos na parte ruim.

ReferĂȘncias:

Ruby, M. B., Dunn, E. W., Perrino, A., Gillis, R., & Viel, S. (2011). The invisible benefits of exercise. Health Psychology, 30(1), 67–74.